A busca por um goleiro titular de confiança tem sido um dos principais desafios do Vitória para 2018. Na última quarta-feira, no empate em 0...
A busca por um goleiro titular de confiança tem sido um dos principais desafios do Vitória para 2018. Na última quarta-feira, no empate em 0 a 0 com o Sport, na Ilha do Retiro, o Rubro-Negro estreou João Gabriel, o quinto jogador a ser utilizado na posição durante a temporada. Fernando Miguel, Caíque, Elias e Ronaldo foram os outros atletas que atuaram na função durante o ano, mas não conseguiram inspirar segurança e fizeram parte da “ciranda das luvas” na equipe baiana.
Todos os antecessores de João Gabriel na meta rubro-negra tiveram um ciclo com traços em comum. Assumiram a titularidade, falharam, perderam prestígio e acabaram no banco de reservas. Fernando Miguel, que estava no clube desde 2014, iniciou o ano como principal jogador do setor, disputou 19 partidas e não conseguiu se manter no time após o Vitória perder o título estadual para o Bahia. Preterido por Vagner Mancini, ele pediu para ser liberado e assinou com o Vasco.
Caíque foi o segundo goleiro a ter a chance de defender a meta da equipe baiana na temporada. Mas o jogador de 21 anos, que surgiu como grande promessa das divisões de base do clube, cometeu erros graves em mais de uma partida. Na Copa do Brasil, contra o Internacional, ele tentou encaixar uma cobrança de falta de D’Alessandro e direcionou a bola contra o próprio gol. A gota d’água foi a derrota por 3 a 0 na partida de ida da Copa do Nordeste, contra o Sampaio Corrêa, quando falhou nos dois primeiros gols do time maranhense.
O jovem goleiro foi rebaixado para o time sub-23, e o Vitória decidiu contratar um reforço para a posição. Emprestado pela Chapecoense, Elias estreou em maio, mas não teve vida longa como titular. Disputou somente oito jogos. A goleada no Ba-Vi válido pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro, disputado logo após a pausa no calendário nacional para a Copa do Mundo, foi decisiva para ele deixar o posto de titular. Elias foi acusado de ter errado o posicionamento no lance que originou o gol de Zé Rafael, que abriu o placar do clássico. Ele é o goleiro com maior média de gols sofridos no Vitória em 2018, sendo 2,12 por partida.
Na sequência, Ronaldo, que foi revelado pelo clube e promovido em 2015, ganhou a primeira chance para ter sequência como profissional. E, assim como os outros três goleiros que haviam defendido a meta do Vitória antes dele, as falhas não foram perdoadas. No último domingo, ele falhou ao tentar cortar uma bola levantada na área e sofreu o gol de Ramires, que decretou o empate em 2 a 2 no Ba-Vi. Com o time na zona de rebaixamento e com risco de queda superior a 70%, segundo números apresentados pelo matemático Tristão Garcia, o técnico João Burse decidiu trocar mais uma vez. Após 19 jogos seguidos como titular, Ronaldo voltou ao banco.
Com a estreia de João Gabriel diante do Sport, o Vitória passa a ter no elenco apenas um goleiro que não atuou em 2018: Diego Washington, que tem 19 anos e iniciou a temporada no grupo Sub-20. Até o fim do ano, o Rubro-Negro baiano terá mais quatro partidas. Chance para João Gabriel provar ser capaz de se firmar na posição, ou para a diretoria começar 2019 tendo a busca de um goleiro como uma das principais prioridades.
Informações GE
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João Gabriel estreou com a camisa do Vtiória na última quarta-feira |
Todos os antecessores de João Gabriel na meta rubro-negra tiveram um ciclo com traços em comum. Assumiram a titularidade, falharam, perderam prestígio e acabaram no banco de reservas. Fernando Miguel, que estava no clube desde 2014, iniciou o ano como principal jogador do setor, disputou 19 partidas e não conseguiu se manter no time após o Vitória perder o título estadual para o Bahia. Preterido por Vagner Mancini, ele pediu para ser liberado e assinou com o Vasco.
Caíque foi o segundo goleiro a ter a chance de defender a meta da equipe baiana na temporada. Mas o jogador de 21 anos, que surgiu como grande promessa das divisões de base do clube, cometeu erros graves em mais de uma partida. Na Copa do Brasil, contra o Internacional, ele tentou encaixar uma cobrança de falta de D’Alessandro e direcionou a bola contra o próprio gol. A gota d’água foi a derrota por 3 a 0 na partida de ida da Copa do Nordeste, contra o Sampaio Corrêa, quando falhou nos dois primeiros gols do time maranhense.
O jovem goleiro foi rebaixado para o time sub-23, e o Vitória decidiu contratar um reforço para a posição. Emprestado pela Chapecoense, Elias estreou em maio, mas não teve vida longa como titular. Disputou somente oito jogos. A goleada no Ba-Vi válido pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro, disputado logo após a pausa no calendário nacional para a Copa do Mundo, foi decisiva para ele deixar o posto de titular. Elias foi acusado de ter errado o posicionamento no lance que originou o gol de Zé Rafael, que abriu o placar do clássico. Ele é o goleiro com maior média de gols sofridos no Vitória em 2018, sendo 2,12 por partida.
Na sequência, Ronaldo, que foi revelado pelo clube e promovido em 2015, ganhou a primeira chance para ter sequência como profissional. E, assim como os outros três goleiros que haviam defendido a meta do Vitória antes dele, as falhas não foram perdoadas. No último domingo, ele falhou ao tentar cortar uma bola levantada na área e sofreu o gol de Ramires, que decretou o empate em 2 a 2 no Ba-Vi. Com o time na zona de rebaixamento e com risco de queda superior a 70%, segundo números apresentados pelo matemático Tristão Garcia, o técnico João Burse decidiu trocar mais uma vez. Após 19 jogos seguidos como titular, Ronaldo voltou ao banco.
Com a estreia de João Gabriel diante do Sport, o Vitória passa a ter no elenco apenas um goleiro que não atuou em 2018: Diego Washington, que tem 19 anos e iniciou a temporada no grupo Sub-20. Até o fim do ano, o Rubro-Negro baiano terá mais quatro partidas. Chance para João Gabriel provar ser capaz de se firmar na posição, ou para a diretoria começar 2019 tendo a busca de um goleiro como uma das principais prioridades.
Informações GE
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