Como diria o velho ditado: "Um bom filho, à casa torna". Após passar quase 25 anos no clube, entre 1991 e 2015, e sair para comand...
Como diria o velho ditado: "Um bom filho, à casa torna". Após passar quase 25 anos no clube, entre 1991 e 2015, e sair para comandar a Seleção Brasileira sub-20, Carlos Amadeu retornou ao Vitória. A apresentação do "novo" comandante Rubro-Negro aconteceu nesta terça-feira, 6, na sala de imprensa do CT Manoel Pontes Tanajura.
Durante a maior parte do tempo em que esteve no Leão, Amadeu foi responsável pelas divisões inferiores. No entanto, em alguns momentos esporádicos, chegou a assumir a equipe interinamente, entre 2014 e 2015. Agora, ele volta com o cargo em definitivo e garante que está no momento certo, com mais bagagem e experiência.
"Todo esse conhecimento que você traz, faz parte do DNA do Vitória. Poderia ter acontecido muitos anos atrás, mas acho que Deus dá o momento certo. Me sinto maduro, preparado, rodado e com a cara do Vitória. Um cara que trabalhou aqui desde 1991 e viu o clube ser reconstruído. Já existia, mas se transformou em um clube ainda maior. Passa a ser reconhecido por suas divisões de base. Onde passei, fui muito respeitado. Todo mundo sabe quem é o Vitória, reconhece o Vitória como clube formador", contou.
Com a chegada do técnico, o clube chega a marca de quatro treinadores nesta temporada - Marcelo Chamusca, Cláudio Tencati, Osmar Loss. Média de um comandante a cada dois meses. Sobre os motivos que poderiam reafirmar a sua manutenção no cargo, Amadeu disse que o único caminho é triunfar.
"As vitórias, as conquistas. É o que vai nos fazer permanecer no cargo. A gente sabe a cultura do futebol brasileiro, que todos nós participamos dela. É um contexto, uma conjuntura. A gente precisa, de forma gradativa, ir mudando. Mas, enquanto não mudamos, a gente tem que conseguir o resultado. Nesse quesito, a gente consegue controlar alguns fatores. Treinamento, alimentação, descanso. A gente pode controlar até a performance da equipe através do treinamento. Mas não pode controlar as intempéries do futebol, mas não pode controlar o resultado", garantiu.
Sobre a próxima partida do Leão, diante do Paraná, no sábado, 10, às 19h, contra o Paraná, pela 14ª rodada da Série B, o novo comandante espera que a troca de bastão poderá resultar em uma considerável mudança positiva de postura da equipe.
"Cada mudança corresponde a uma mudança de metodologia, de forma de comunicação, uma forma de trabalho. A gente espera que seja de forma positiva. A gente acompanha o futebol e sabe que tem as mudanças que são benéficas, que acontecem, de forma positiva. Estou vendo isso no Vitória. A gente pensa em aproveitar o que tem de bom, porque já tem uma construção positiva. Percebemos uma qualificação de jogadores que foram chegando ao longo do processo. A gente tem que saber aproveitar esse momento que é positivo dentro de casa", lembrou Amadeu.
Muitas pessoas não sabem, mas Amadeu possui uma deficiência auditiva. No entanto, o comandante busca ver a situação com bom humor a fala que, em algumas situações, costuma desligar para não ouvir coisas que não lhe agrada.
"Uso aparelho auricular, isso tem suas vantagens e desvantagens. Vantagem é que quando está no ambiente que quer ouvir menos e concentrar, pode desligar. Muito raramente eu desligo. Tenho hábito de assimilar bem provocação, grito da torcida. Numa entrevista falei isso em tom de brincadeira", contou o técnico.
Questionado sobre os desafio que enfrentará ao assumir o cargo no Rubro-Negro, Amadeu disse que são nesses momentos que acontecem as maiores evoluções. Além disso, o treinador lembrou do seu início na Toca do Leão, proporcionado pelas divisões de base.
"Diria que começar um trabalho, iniciar, no início do ano, é sempre melhor. Mas a gente tem que estar preparado para assumir em situações adversas. Todas as vezes que assumi algum clube, assumi em situações adversas. A própria seleção brasileira. Os desafios sempre foram grandes. Sempre topei, encarei e cresci com isso. Espero crescer com o Vitória"
Por fim, mesmo no momento de grande instabilidade, o novo comandante garante que manter o psicológico bem trabalhado é um fator fundamental na luta para tirar o time da má fase que atravessa em sua história. "Quem não aguenta pressão não pode trabalhar no Vitória. O torcedor tem uma identificação comigo. Se sente representado por um baiano, por uma pessoa que veste a camisa do clube, que conhece o clube, que tem a raiz, o DNA do clube", garantiu.
Fonte: Atarde
Durante a maior parte do tempo em que esteve no Leão, Amadeu foi responsável pelas divisões inferiores. No entanto, em alguns momentos esporádicos, chegou a assumir a equipe interinamente, entre 2014 e 2015. Agora, ele volta com o cargo em definitivo e garante que está no momento certo, com mais bagagem e experiência.
"Todo esse conhecimento que você traz, faz parte do DNA do Vitória. Poderia ter acontecido muitos anos atrás, mas acho que Deus dá o momento certo. Me sinto maduro, preparado, rodado e com a cara do Vitória. Um cara que trabalhou aqui desde 1991 e viu o clube ser reconstruído. Já existia, mas se transformou em um clube ainda maior. Passa a ser reconhecido por suas divisões de base. Onde passei, fui muito respeitado. Todo mundo sabe quem é o Vitória, reconhece o Vitória como clube formador", contou.
Com a chegada do técnico, o clube chega a marca de quatro treinadores nesta temporada - Marcelo Chamusca, Cláudio Tencati, Osmar Loss. Média de um comandante a cada dois meses. Sobre os motivos que poderiam reafirmar a sua manutenção no cargo, Amadeu disse que o único caminho é triunfar.
"As vitórias, as conquistas. É o que vai nos fazer permanecer no cargo. A gente sabe a cultura do futebol brasileiro, que todos nós participamos dela. É um contexto, uma conjuntura. A gente precisa, de forma gradativa, ir mudando. Mas, enquanto não mudamos, a gente tem que conseguir o resultado. Nesse quesito, a gente consegue controlar alguns fatores. Treinamento, alimentação, descanso. A gente pode controlar até a performance da equipe através do treinamento. Mas não pode controlar as intempéries do futebol, mas não pode controlar o resultado", garantiu.
Sobre a próxima partida do Leão, diante do Paraná, no sábado, 10, às 19h, contra o Paraná, pela 14ª rodada da Série B, o novo comandante espera que a troca de bastão poderá resultar em uma considerável mudança positiva de postura da equipe.
"Cada mudança corresponde a uma mudança de metodologia, de forma de comunicação, uma forma de trabalho. A gente espera que seja de forma positiva. A gente acompanha o futebol e sabe que tem as mudanças que são benéficas, que acontecem, de forma positiva. Estou vendo isso no Vitória. A gente pensa em aproveitar o que tem de bom, porque já tem uma construção positiva. Percebemos uma qualificação de jogadores que foram chegando ao longo do processo. A gente tem que saber aproveitar esse momento que é positivo dentro de casa", lembrou Amadeu.
Muitas pessoas não sabem, mas Amadeu possui uma deficiência auditiva. No entanto, o comandante busca ver a situação com bom humor a fala que, em algumas situações, costuma desligar para não ouvir coisas que não lhe agrada.
"Uso aparelho auricular, isso tem suas vantagens e desvantagens. Vantagem é que quando está no ambiente que quer ouvir menos e concentrar, pode desligar. Muito raramente eu desligo. Tenho hábito de assimilar bem provocação, grito da torcida. Numa entrevista falei isso em tom de brincadeira", contou o técnico.
Questionado sobre os desafio que enfrentará ao assumir o cargo no Rubro-Negro, Amadeu disse que são nesses momentos que acontecem as maiores evoluções. Além disso, o treinador lembrou do seu início na Toca do Leão, proporcionado pelas divisões de base.
"Diria que começar um trabalho, iniciar, no início do ano, é sempre melhor. Mas a gente tem que estar preparado para assumir em situações adversas. Todas as vezes que assumi algum clube, assumi em situações adversas. A própria seleção brasileira. Os desafios sempre foram grandes. Sempre topei, encarei e cresci com isso. Espero crescer com o Vitória"
Por fim, mesmo no momento de grande instabilidade, o novo comandante garante que manter o psicológico bem trabalhado é um fator fundamental na luta para tirar o time da má fase que atravessa em sua história. "Quem não aguenta pressão não pode trabalhar no Vitória. O torcedor tem uma identificação comigo. Se sente representado por um baiano, por uma pessoa que veste a camisa do clube, que conhece o clube, que tem a raiz, o DNA do clube", garantiu.
Fonte: Atarde
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